Nacional de Bodyboard Nacional está de regresso a Santa Cruz 

Prova tem lugar nos dias 6 e 7 de maio.

Santa Cruz regressa ao calendário do Circuito Nacional de Bodyboard Crédito Agrícola, este fim de semana, para receber a segunda etapa da edição de 2023 e responder a algumas questões que começaram a ser colocadas na Figueira da Foz, palco da etapa inaugural do circuito.

A primeira questão prende-se com o surpreendente regresso de Rita Pires, 44 anos e dona de 11 títulos nacionais. A lendária bodyboarder da Costa de Caparica pôs fim ao afastamento de vários anos da competição e foi ao à Praia do Cabedelo vencer uma forte concorrência com nomes como os da campeã nacional Filipa Broeiro ou as ex-campeãs Joana Schenker e Teresa Padrela à cabeça.

Rita, todavia, aborda a etapa de Santa Cruz com cautela. “Se, por um lado, Figueira da Foz me motivava por conhecer bem as pessoas e as ondas, com Santa Cruz não tenho o mesmo conforto. Santa Cruz marcou-me, pois foi ali que me sagrei campeã europeia de juniores pela primeira vez, em 1996, e foi um campeonato muito importante na minha carreira. Porém, sinto que a praia e a onda podem ou não estar a meu favor. É um mar mais desafiante, pico menos definido e que beneficia menos o meu estilo”, começa por dizer.

Ainda assim, a experiente bodyboarder não esconde que continuará a ser candidata a vencer esta segunda etapa: “Não vou com grandes expectativas, pois o mar em Santa Cruz muda muito mas pela minha experiência sei que tudo pode acontecer e tenho surfado mais vezes e preparar-me para heats mais exigentes. O arranque do circuito foi muito bom e motivou-me.”

Quem também está altamente motivado, como sempre, aliás, é Ricardo Rosmaninho. Bodyboarder que nos últimos anos ficou sempre à espreita do título e que em 2022 viu o amigo e companheiro do Clube Naval Povoense, Joel Rodrigues, sagrar-se campeão, Ricardo vai para Santa Cruz depois de ter garantido a participação no Circuito Mundial da IBC. Marca de um jovem atleta com grandes ambições e que se tem dado muito bem sempre que o Nacional passa em Santa Cruz.

“Venci ali em 2018 e fui segundo classificado em 2019. Acho que se nota que é uma onda em que me dou bem. É um mar que muda muito, mas onde, geralmente, dá boas ondas, com força, boas para o bodyboard”, diz Rosmaninho.

Há ainda que sublinhar que o regresso de Santa Cruz ao circuito nacional só foi possível com o apoio da Câmara Municipal de Torres Vedras e, particularmente, da sua presidente, Laura Rodrigues, que saudou esta passagem pelas suas praias, dizendo que “Num Concelho com forte ligação aos desportos de ondas, é com entusiasmo que voltamos a receber o Circuito Nacional de Bodyboard em Santa Cruz, depois de dois anos de interregno. Espero que os atletas desfrutem das excelentes condições da nossa costa para a prática desportiva, bem como da vivência do concelho de Torres Vedras.”

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